sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Por que fazemos as coisas que fazemos?

Muitas vezes tomamos certas atitudes inexplicáveis. As vezes é impulso, as vezes medo, as vezes um conflito mental. Como se as bainhas de mielina se rompessem e os neurônios entrassem em curto. As vezes também é porque somos burros ou sofremos de algum distúrbio mental. Que eu saiba não me incluo nos últimos dois grupos. Bem, talvez tenha um pé nos burros.

Se eu fosse um vídeo-cassete, eu estaria com o "pause" pressionado. Ao fundo, "theme principal, Amelie Poulain. Na tela, a minha testa, em letras garrafais poderia-se ler:

Tentando ser feliz deixei a minha pequena
Vir, rir, ir, e partir

Imaginando ser feliz eu disse não
Para não dizer sim
Dormir, acordar
Descobrir que menti
Só para você,
Ser feliz

Para ser feliz
Soltei tua mão
Pra ser feliz te perdi
E sofri, muito

Algumas noites eu sonho
Que num outro dia
Você há de vir
E rir, e sorrir
Pra sentir
De verdade
Tudo aquilo que eu descobri
Sentir depois de alguns dias sem você

George e Nelson estão corretos?

"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."

Nelson Rodrigues


Teria Nelson Rodrigues lido "Bon livros ruins" (1945) e "Confissões de um resenhista" (1946) de Eric Blair, mais conhecido como George Orwell?*

Provavelmente não saberemos. Mas que ambos estão bem próximos da verdade, isso é inegável. Eu diria ainda que
"antes uma bula de remédio bem lida do que um livro de auto-ajuda na cabeceira".
A primeira certamente pode salvar a sua vida.


* Esses ensaios e outros excelentes por natureza estão em "Dentro da Baleia" Editora Companhia das Letras

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Estúpido, asnático,tolo
Não sabe o que quer
Burro, idiota, trouxa
Nem o que não quer

sábado, fevereiro 18, 2006

De volta

Após longa pausa aqui estou eu, novamente, com sobras e restos para compartilhar.

Ouvindo o velho Chico como no início
Espero que seja tudo, qualquer coisa
Menos o fim...

Três irmãos

Eu perturbado
Abri a porta
Pássaro voou

Bateu saudade
Do teu velho gravador
Passaredo soou

Olhos alertas
Ao clarear da manhã
Acordam com dor