quinta-feira, abril 28, 2005

Anônimo. Faz diferença?

Maitê, obrigado por disponibilizar esse texto que, apesar de anônimo, possui muita personalidade. Inclusive, adianto que para mim, esse texto vale por um ano de consultas ao psicólogo. Bom, isso é apenas achismo já que nunca fui em psicólogo...
Vamos ao texto:

"Quando me amei de verdade, pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então, pude relaxar. Pude perceber que o sofrimento emocional é sinal de que estou indo contra a minha verdade. Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesmo. Comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas, hoje eu sei que é amor-próprio... Deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que eu acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom! Desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantêm no presente, que é onde a vida acontece. Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas, quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada." (Anônimo)

terça-feira, abril 26, 2005

Breve resposta


Se for um amor verdadeiro

Tudo aquilo que anseio

Não preciso qualquer desespero

Não há nada a perder

tenho a ganhar

O meu maior investimento

Eu já sei qual é

Vou deixar rolar

Já não dizia o outro

O que tiver que ser, será?

Assobio assim,

Não se afobe não,

Que nada é pra já...

domingo, abril 24, 2005

Uma semana depois...

Uma coisa que eu não fazia, mas que tento fazer agora, era registrar a data de nascimento das coisas que escrevo. Acho que isso acontecia, ou ainda acontece, porque geralmente a coisa nasce tosca e com o tempo eu vou tentando melhorar. Ai me pergunto que data devo registrar. Bom, que coisa mais inútil não é?
Irônicamente a poesia que lhes apresento abaixo é uma exceção. Na verdade lembro muito bem da segunda-feira na qual a escrevi. Primeira de novembro de 2004. Tenho que dizer que ela foi incentivada pela minha amigona I e pela trilha sonora do filme O fabuloso destino de Amelie Poulain. E inspirada em uma moça que eu só tive o prazer de conhecer durante um final de semana.

Lembranças de outubro

Amanheceu novamente
Sua imagem ainda permanece
Como o mais belo quadro
Pintado em cores na minha mente

Estou em casa
Ao meu redor tudo parece igual
Mas há algo diferente no ar

Lavo meu rosto na tentativa de acordar
É tão bom me sentir assim
Devo estar sonhando
Mais uma vez

Surpreendo-me sozinho
Rindo e sorrindo
Sorrindo e rindo

Para o bem-te-vi
Bem-te-vi!
Bem-te-vi!

E te vi
Sim, eu te vi...

Agora sinto o perfume encantador
De uma flor que acabou de abrir
Nunca senti fragrância igual
Traz consigo a alegria de viver

Que flor é essa que igual nunca vi?
Quero conhecê-la e saber do que precisa
Para assim poder cultivá-la
No enorme jardim que é meu coração


domingo, abril 17, 2005

Sweet Home Alabama

Lynyrd Skynyrd é uma puta banda. Isso é o que sempre me diz uma amiga.
Bem Lili, não sei se posso concordar integralmente com você (pelo menos ainda!). O fato é que, para mim, eles sempre foram "banda de uma única música bacana". Sweet home Alabama, é uma boa canção. Porém, cerca de um mês atrás, um amigo cismou que eu deveria escutar outra música deles. E me apresentou Simple Man. Ironicamente a letra caiu como uma luva para mim. Era exatamente o que eu precisava escutar no momento. É uma canção muito boa.
Pronto Lili! Agora eu gosto de duas músicas do Lynyrd! To chegando lá hehehehehe
Ah! Segue abaixo a letra dessa canção.


Simple Man (LYNYRD SKYNYRD)

Album: All Time Greatest Hits (2000)


Mama told me when I was young
Come sit beside me, my only son
And listen closely to what I say.
And if you do this
It will help you some sunny day.
Take your time... Don't live too fast,
Troubles will come and they will pass.
Go find a woman and you'll find love,
And don't forget son,
There is someone up above.

[Chorus:]
And be a simple kind of man.
Be something you love and understand.
Be a simple kind of man.
Won't you do this for me son,
If you can?

Forget your lust for the rich man's gold
All that you need is in your soul,
And you can do this if you try.
All that I want for you my son,
Is to be satisfied.

[Chorus]

Boy, don't you worry... you'll find yourself.
Follow you heart and nothing else.
And you can do this if you try.
All I want for you my son,
Is to be satisfied.

[Chorus]

sábado, abril 16, 2005

Pequenina

Escrever é um hábito que parece não ter fim. Digo isso porque sempre que eu releio algo que escrevi acho algo que me desagrada. As vezes tudo me desagrada. Então, jogo tudo no lixo. As vezes passo dias, semanas e até meses retocando um texto. Mas algumas vezes eu me satisfaço logo de prima. É o caso do poema abaixo. Saiu rápido, direto e reto, em uma das minhas noites de insônia da semana passada.

Canção


Uma doce canção
Em seu ouvido
Vai entoar


Não é a brisa
Tampouco o mar


Apenas sou eu
A suspirar


Ah, como é bom
Ter alguém


Alguém
Tão linda assim
Para amar


quarta-feira, abril 13, 2005

A paixão é uma flor

A paixão é uma flor

Que nasce em meu peito

Desabrocha perfeita

Sem nenhuma dor



A paixão é uma flor

Que espera ansiosa

E não vê a hora

De deixar de ser flor



A paixão é uma flor

Que quando se vai

Deixa um fruto

Que eu chamo Amor


Mas se a tempestade passar

Se as folhas caírem

E a flor murchar


Se além de espinhos

E farpas

Parece nada restar


Saiba esperar

Pois assim que amanhece

Fique bem certo

Nasce outra flor


terça-feira, abril 12, 2005

Um estilo de vida

A virada do ano de 2004 para 2005 foi atípica para mim. Primeiro, porque passei longe da minha família pela primeira vez na vida. Segundo, porque passei com algumas pessoas muito mais espiritualizadas que eu. Aqueles que me conhecem sabem que geralmente sou um cara cético, mas sem dúvida não foi uma virada de ano qualquer. Inclusive, foi uma das mais felizes e tranquilas. Foi um divisor de águas.

Na primeira semana desse ano, me inspirei e em poucos minutos saiu esse pensamento:

“As certezas que creio ter

Mantêm-me em pé

As incertezas que tenho e as que hão de vir

Mantêm-me a caminhar”

O começo

Quando eu era apenas um garotinho, ou o marquinho da mamãe, eu gostava muito de desenhar. Assumo que eram desenhos muito toscos. Aliás, muito toscos mesmo! Mas, ora bolas, no passado o homem também se comunicava por meio de desenhos toscos! Enfim...
Hoje em dia as pessoas me chamam de Marcão. E, acreditem, eu ainda gosto de desenhar. Só que troquei as minhas canetinhas coloridas pelo lápis preto HB n°2. Na verdade, muitas vezes vou direto ao teclado do meu computador para fazer meus desenhos. Mas agora eles são diferentes. Brinco de ordenar símbolos pré-existentes, que alguns chamam de letras e palavras, e tento dar algum sentido para elas. Talvez eu consiga, talvez não. Talvez faça sentido, talvez não. Talvez eles continuem toscos, talvez eu ainda seja o marquinho...
Seja o que for, decidi compartilhar meus desenhos com quem quer que queira vê-los.
Então, sejam muito bem-vindos!